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Tom Lee pode assumir papel de destaque no Ethereum, afirma analista

Scott Melker, que comanda o canal The Wolf of All Streets, fez uma comparação interessante: ele vê Tom Lee como o “Michael Saylor do Ethereum”. Essas palavras vieram à tona após a BitMine (NYSE: BMNR) atingir a marca de 1,15 milhão de ETH em seus cofres, o que representa uma bolada de US$ 5,2 bilhões (cerca de R$ 27,2 bilhões). E tem mais: a empresa ainda anunciou que vai tentar captar incríveis US$ 20 bilhões (aproximadamente R$ 107,8 bilhões) para novos investimentos.

A estratégia de acumulação de Ethereum parece estar funcionando bem. A moeda está sendo negociada a US$ 4.500, seu maior preço desde 2021, e em 30 dias, já subiu 52,3%.

BitMine se destaca no mundo das criptomoedas

Recentemente, a BitMine revelou que adquiriu 317.126 ethers na última semana, levando seu total para 1,15 milhão de ETH. Em comunicado nas redes sociais, a empresa afirmou: “A BitMine é a 3ª maior tesouraria de criptomoedas do mundo, atrás apenas da $MSTR (Strategy) e da $MARA (Marathon Holdings)”. É interessante notar que duas das quatro maiores tesourarias têm Ethereum como ativo.

As ações da BitMine, que já chegaram a US$ 135 no começo de agosto, acabaram recuando para US$ 40, mas experimentaram uma recuperação de 51,4% nos últimos 30 dias, atingindo US$ 62 nesta terça-feira (12).

Um paralelo com a indústria de petróleo

Enquanto o Bitcoin é frequentemente visto como o “ouro digital”, muitos investem no Ethereum como o “petróleo digital”, essencial para a movimentação de um grande número de tokens. Baseando-se nisso, a BitMine fez uma comparação com a Exxon Mobil, que é um exemplo de sucesso na Bolsa americana. “O Ethereum é produtivo e o mercado recompensa a produtividade”, enfatiza a empresa.

A BitMine lembrou que, durante 38 anos, a Exxon Mobil esteve entre as cinco maiores do S&P 500, valorizada com base em seu petróleo. Isso mostra que, assim como a energia é valiosa, o Ethereum também pode ser um ativo significativo no mercado.

Tom Lee e seu papel no Ethereum

Para Scott Melker, Tom Lee está se tornando uma figura central no Ethereum, semelhante ao que Michael Saylor representa para o Bitcoin. Melker enfatiza que “Tom Lee está se tornando o Michael Saylor do ETH. Não há dúvida sobre isso”.

Em termos numéricos, Melker ainda ressaltou que a BitMine já possui 6,7% do tamanho da Strategy, mesmo tendo começado a acumular ETH há pouquíssimo tempo, e essa diferença pode diminuir rapidamente.

Uma onda de novas altcoins?

Historicamente, muitos investidores aproveitavam os lucros do Bitcoin para diversificar em criptomoedas menores quando achavam que o BTC havia exaurido seu potencial de crescimento. Contudo, o cenário atual parece seguir uma linha mais maximalista, com empresas como a Strategy mantendo um foco firme no Bitcoin.

No entanto, estamos vendo grandes empresas apostando em outras criptos. Além da BitMine com sua crescente participação em Ethereum, empresas como a Verb Technology Company (Nasdaq: VERB) estão investindo em Toncoin (TON), a 10X Capital está acumulando BNB, e a ALT5 Sigma Corporation (NASDAQ: ALTS) colocou dinheiro na WLFI. Em resumo, parece que a nova onda de altcoins pode ser impulsionada por essas empresas e não apenas pelo dinheiro do varejo.

Agora, a diferença é que essa movimentação não vem diretamente dos lucros do Bitcoin, mas de estratégias de alavancagem que estão sendo colocadas em prática por essas companhias.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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